quinta-feira, 21 de junho de 2012

À PROCURA DO DIA DO SENHOR NA BÍBLIA



Um cristão crê que Jesus é o Salvador e vive de acordo com os ensinos da Bíblia.

No seu livro Handbook of Denominations in the United States (Manual das Denominações nos Estados Unidos), o ex-editor da Christian Herald, Dr. Frank S. Mead, resumiu a história e as doutrinas de cerca de 220 denominações cristãs. Ele afirma que, embora cada denominação tenha as suas tradições e doutrinas exclusivas, partilham a crença comum de que a Bíblia é a Palavra de Deus e a bitola para cada acção. 1

A Bíblia, tanto o Velho como o Novo Testamento, foi escrita por servos de Deus, inspirados. Através da Bíblia, Deus transmite o conhecimento necessário à salvação do homem. Só por meio dela podemos encontrar a base das nossas crenças e o padrão para as nossas acções. Da Bíblia, temos um relato fidedigno dos actos de Deus ao longo da História, a pedra de toque de uma experiência religiosa, de doutrinas peremptórias e o conhecimento de um carácter santificado. 2

A Origem do Sábado
       O que diz a Bíblia sobre o Dia do Senhor? Génesis, o primeiro livro da Bíblia, narra a origem do Sábado.
"Assim os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a Sua obra que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera" (Génesis 2:1-3).
       O ciclo semanal de sete dias não aconteceu devido a um fenómeno natural, como os movimentos da Terra à volta do Sol ou da Lua à volta da Terra. A origem da observância do Sábado no sétimo dia de uma semana de sete dias só pode ser encontrada na Palavra de Deus. No princípio, o Sábado foi instituído no Éden, tal como o foi o casamento.
       Deus é o Criador e nós somos criação Sua. O Sábado estabelece o fundamento da verdadeira adoração, e é uma instituição santa, que nos recorda periodicamente, e nos ensina, as razões pelas quais devemos adorar o Deus Criador. Deus separou o sétimo dia para que o Seu povo pudesse ter um relacionamento amoroso com Ele através deste tempo santo. Nele pode experimentar-se descanso físico, emocional e espiritual, bem como paz.

Os Dez Mandamentos e o Sábado
       O ensino da instituição do Sábado foi apresentado repetidamente nos Dez Mandamentos que foram dados aos israelitas no Monte Sinai.
"Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. ...Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado e o santificou" (Êxodo 20:8-11).
       Alguns cristãos dizem que os ensinos dos Dez Mandamentos não são tão importantes nesta era, porque estamos a viver sob o Novo Testamento. Mas Cristo não ensinou essa doutrina. Ele disse: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" (Mateus 5:17-18).

Cristo e o Sábado
       Ensinou-nos Cristo a guardar um dia específico? Sim, Ele declarou ser o Senhor do Sábado (Mateus 12:8).
       O próprio Cristo foi Quem estabeleceu o Sábado, portanto, só Ele tem autoridade para o abolir ou mudar a promessa a ele ligada para outro dia; mas Ele nunca aboliu ou mudou o Sábado, o sétimo dia da semana.
       Os quatro evangelhos do Novo Testamento relatam que Cristo guardou o Sábado e o abençoou, e que também ensinou os Seus discípulos a mantê-lo santo. O livro de Lucas relata que Jesus guardou o Sábado: "E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de Sábado, segundo o Seu costume, na sinagoga, e levantou-Se para ler" (Lucas 4:16). Guardar o Sábado era um dos costumes de Jesus.
       Cristo libertou as pessoas do pesado fardo de milhares de regras e tradições para o Sábado, feitas pelos homens, o que mostrou que o Sábado era para abençoar a raça humana. Ele curou os doentes no Sábado e mostrou que Deus trabalhava até no Sábado para enriquecer e preservar a vida. Ele também compreendia a importância e a santidade do Sábado. Disse: "E orai para que a vossa fuga não aconteça no Inverno, nem no Sábado" (Mateus 24:20). Os discípulos de Jesus guardavam o Sábado de acordo com os Seus ensinos.
       Quando os discípulos de Jesus retiraram o corpo de Cristo da cruz e o levaram para o sepulcro, o Sol estava a pôr-se e o Sábado estava perto. Os discípulos e as mulheres que trabalhavam com eles tiveram que suspender os preparativos do sepultamento para guardar o Sábado. Lucas relata que " ... e no Sábado repousaram, conforme o mandamento" (Lucas 23:56).

Os Apóstolos e o Sábado Após a Ressurreição
       Como é que os apóstolos da Igreja dos primeiros séculos trataram o Sábado depois da ressurreição de Cristo? O livro de Actos, que relata o princípio do Cristianismo, testemunha repetidas vezes que os discípulos ainda guardavam o Sábado. Durante as suas primeiras viagens missionárias mundiais, Paulo e os seus companheiros pregaram em Antioquia, da Pisídia, e, "entrando na sinagoga, num dia de Sábado, assentaram-se". A pedido da congregação, "no Sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus" (Actos 13:14, 42, 44).
       Este livro do Novo Testamento mostra que Paulo, o apóstolo para os gentios, seguia o exemplo de Cristo e guardava o Sábado no mundo estrangeiro. "E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras" (Actos 17:2). Guardar o Sábado fazia parte da vida de Paulo. O livro de Actos testifica que Paulo não quebrou este mandamento, quer estivesse nas sinagogas judaicas, quer entre os gentios (Actos 13:14, 42, 44; 16:13; 18:4, 11).

A Ressurreição e o Sábado
       Embora existam incontáveis testemunhos no Novo Testamento sobre a guarda do Sábado, muitos cristãos argumentam que guardam o Domingo de forma a celebrar a ressurreição de Cristo. Citam versículos bíblicos, tais como Actos 20:7, I Coríntios 16:1 e 2, Gálatas 4:10 e 11, Romanos 14:5 e Apocalipse 1:10, para justificar a sua guarda do Domingo. Mas os leitores da Bíblia, que têm uma noção do que está por detrás e do contexto destes versículos, verão que eles de forma alguma advogam a mudança do Sábado do sétimo dia, como dia de descanso e adoração, ou que o Domingo é santo.
       Não há um único versículo no Novo Testamento que diga que os discípulos ou os primeiros cristãos guardavam o Domingo, como dia sagrado, depois da crucificação e ressurreição.
       Há oito referências ao "primeiro dia" no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:2, 9; Lucas 24:1; João 20:1, 19; Actos 20:7; I Coríntios 16:2), mas nem um único versículo sugere que os discípulos da Igreja dos primeiros séculos fizeram uma reunião de celebração em honra da ressurreição.
       O Novo Testamento não se refere ao Sábado como tendo sido abolido ou mudado para qualquer outro dia. A ressurreição de Cristo é o foco da nossa fé. "E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou" (I Coríntios 15:13). Mas pode ela substituir uma outra certeza: o sistema do Sábado, que foi estabelecido por Deus desde o princípio, apresentado nos Dez Mandamentos, observado por Cristo, e guardado santo pelos discípulos?
       Quem pode decidir nessa questão? A cruz de Cristo testifica da dignidade e natureza imutável da lei de Deus. A crucificação declara que Deus ama os pecadores, e que a lei do Céu não pode ser mudada, conforme foi evidenciado pelo sacrifício do Filho de Deus. Portanto, Paulo, na sua carta à Igreja no mundo gentio, escreveu: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei" (Romanos 3:31).

O Dia do Senhor na Bíblia
       Qual é o dia indicado na Bíblia como Dia do Senhor? Não há um único versículo que diga que o primeiro dia da semana (Domingo) foi fixado como Dia do Senhor. Se o Dia do Senhor tinha de ser num dos dias da semana, a Bíblia afirma claramente que é o sétimo dia. Esta afirmação é apoiada em Êxodo 20:10, onde Deus declara que "o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus", e em Mateus 12:8 onde Jesus diz que "o Filho do homem é Senhor do Sábado".


       Através da Bíblia, podemos ver que o Sábado do sétimo dia era o dia sagrado que o povo de Deus guardava como dia de adoração. O Novo Testamento testemunha que até depois da crucificação e da ressurreição de Cristo, e do Pentecostes, os discípulos e a Igreja dos primeiros séculos guardaram o Sábado do sétimo dia como dia sagrado. Portanto, podemos estar confiantes de que o Sábado do sétimo dia, que foi estabelecido por Deus no Éden, reafirmado nos Dez Mandamentos, e guardado por Cristo e pelos Seus discípulos, é o dia que também devemos guardar como Dia do Senhor.


1 - Frank S. Mead and Samuel S. Hill, ed., Handbook of Denominations, 8th ed. (Nashville: Abingdon Press, 1985).
2 - Westminster Faith Confession. Lee, Jong Sung translated, 7th ed.(Korean Christian Book House, 1970) pp.1-4.

UM TEMPO ESPECÍFICO PARA SI


Na altura em que estou a escrever este livro, a minha mulher, Gayle, e eu estamos casados há quase 31 anos. O aniversário do nosso casamento é no dia 28 de Dezembro, apenas 3 dias depois do Natal.
Como deve imaginar, ter o nosso aniversário de casamento três dias depois do Natal significa que não temos festejado o dia como poderíamos, se tivéssemos casado noutra data mais afastada daquela festividade tão importante.
Portanto, o que é que pensa que aconteceria se eu fosse ter com ela e lhe dissesse: "Gayle, decidi que é extremamente inconveniente estarmos a celebrar o nosso aniversário de casamento no dia 28 de Dezembro, portanto, vou mudar a data para 28 de Maio. Acredito que isto vai ajudar-nos a dar mais significado à celebração uma vez que fica mais longe do Natal e de qualquer outra data importante que celebramos juntos. Será muito mais conveniente festejarmos a 28 de Maio do que a 28 de Dezembro." Como acha que seria a reacção da Gayle?

Ou, se eu chegasse e dissesse: "Gayle, eu sei que o teu aniversário é a 26 de Agosto. Mas tenho dificuldade em lembrar-me dessa data, por isso decido mudar o teu aniversário para 8 de Julho. Eu faço anos a 8 de Julho, por isso seria impossível eu esquecer-me. Isso seria muito mais conveniente para mim e até daria novo brilho à celebração, uma vez que ambos os aniversários seriam no mesmo dia." Uma vez mais pergunto: Como acha que seria a reacção da Gayle?
Ela é uma das pessoas mais amáveis, educadas e generosas que conheço, mas posso garantir que não iria aceitar nenhuma das sugestões. Na realidade, é natural que as achasse desrespeitosas e insensíveis. No fim de contas, quem sou eu para mudar a data do nosso aniversário de casamento ou do aniversário da Gayle? Esses dias são especiais por causa do que aconteceu nessas datas. Não posso mudar o dia e ainda assim manter o seu significado, pois não?

Deus é ainda mais minucioso sobre certas coisas do que a Gayle, incluindo o dia específico da semana em que celebramos o dia que Ele separou para descanso e adoração, o Seu Sábado. Isto pode ser surpreendente para alguns, mas um estudo cuidadoso das Escrituras revela que Deus tem as Suas razões para ser tão minucioso. Essas razões têm a ver com as origens e os objectivos do Sábado. ...


O Sábado foi criado mesmo no princípio do nosso Planeta. A Bíblia diz-nos que Deus descansou do Seu trabalho no sétimo dia da Semana da Criação. "E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a Sua obra que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera." (Génesis 2:2, 3).

Mais tarde, Deus lembrou a Moisés e aos Israelitas o Seu poder criador, quando lhes deu os Dez Mandamentos. O quarto mandamento lida especificamente com o Sábado e faz notar que o Sábado é o lembrete de Deus à humanidade de que Ele é o Criador:

"Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou" (Êxodo 20:8-11).

Para Deus, o Sábado é o dia de Aniversário do Mundo!

Em vez de festejar o aniversário do mundo uma vez por ano, Deus sentiu que era importante celebrar um acontecimento tão especial como esse - todas as semanas. Tal como a minha mulher não está interessada em que eu decida festejar o aniversário dela noutro dia que não seja o dia 26 de Agosto, também Deus não está interessado numa nossa decisão de celebrarmos o dia do aniversário do mundo noutro dia qualquer da semana que não seja o sétimo dia, dia em que Ele criou o Sábado.

Esse dia é tão importante para Deus que Ele incluiu instruções especiais para ele nos Dez Mandamentos! Isso não sugere que Deus é rigoroso no que respeita ao Dia em que se celebra o dia de descanso? Quando Deus afirma que um dia específico é sagrado, então, esse é que é sagrado, e não outro qualquer, da nossa escolha. Deus espera que reservemos o Sábado, o sétimo dia da semana, como Seu dia sagrado de descanso.

Textos extraídos de Um Tempo para Si, Publicadora SerVir, S. A.
(contacte o Instituto de Ensino Bíblico à Distância
para poder receber este livro gratuitamente)

-Pode ler mais em Leituras Para a Vida, 21.06.12 - Links 1R-

COM SUA VOZ TUDO SE FORMOU!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dia Internacional das Crianças
Vítimas Inocentes de Agressão


A Assembleia-Geral extraordinária das Nações Unidas reuniu, a 19 de Agosto de 1982, para debater a "Questão Palestiniana". Perante o elevado número de crianças palestinianas e libanesas inocentes, vítimas do contexto de guerra com Israel, a Assembleia manifestou a sua consternação ao tomar a decisão de comemorar este Dia.

Desde 1986 que a data, 4 de Junho, é assinalada. O grande objectivo é chamar a atenção para o sofrimento das crianças que, por todo o mundo, são vítimas de agressão física, mental e emocional. Afirmar, de igual modo, o comprometimento das Nações Unidas em proteger os Direitos das Crianças, e, em simultâneo, reconhecer e encorajar o trabalho de todas as organizações ou indivíduos que se dedicam a esta nobre causa. Em matéria de protecção de crianças e do extenso trabalho desenvolvido pelas Nações Unidas, destaca-se a Convenção dos Direitos das Crianças, em 1989.

Infelizmente, e apesar de todos os esforços internacionais para prevenir e dar resposta adequada às vítimas e seus agressores, o fenómeno tem vindo a crescer à escala global. Todos os dias, crianças de todo o mundo são vítimas de abusos dos direitos humanos. Vítimas de escravatura, de guerras, prostituição e pornografia, de actividades ilícitas, sendo expostas a trabalhos perigosos como o das minas, manuseando máquinas agrícolas, ou químicos e pesticidas na agricultura. Estima-se que 218 milhões de crianças, entre os 5 e os 17 anos, são forçadas a trabalhar no sector agrícola (70%, a maior percentagem de trabalho infantil), excluindo o trabalho doméstico. Todos os anos 1,2 milhões de crianças são traficadas, porque o tráfico infantil é lucrativo e está relacionado com actividades criminais e de corrupção.


Crianças utilizadas para escravatura são 5,7 milhões. Forçadas a prostituírem-se são 1,8 milhões. A actividade sexual é muitas vezes vista como um assunto privado, o que faz com que as comunidades sejam relutantes em agir e intervir em casos de exploração sexual. Em guerras e conflitos armados participam 300 mil crianças e 600 mil estão ligadas a actividades ilícitas. Os números demonstram o longo caminho a percorrer para que cada vez menos crianças sejam vítimas inocentes destes abusos.

Diz o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que "as crianças são o ornamento da vida neste mundo". Por essa razão, devemos preocupar-nos com o que a criança é hoje, na perspectiva do que ela será amanhã, a fim de termos um mundo mais belo, no futuro. Por sua vez o Talmude judaico defende que "o mundo só se mantém pelo alento das crianças". As crianças são também exaltadas e reabilitadas pelo próprio Jesus, atribuindo-lhes todo o cuidado, valor e dignidade, ao dizer em Mateus 19:14 - Deixai as crianças vir ter comigo! Não as estorvem, porque o Reino de Deus é dos que são como elas."

Ezequiel Quintino, Teólogo e Jornalista in Pensar Faz Bem, da palavra falada à palavra escrita - textos do programa da Rádio Clube de Sintra

Deixai Vir a Mim Os Meninos

       Jesus sempre gostou muito das crianças. Aceitava-lhes a infantil simpatia e o seu amor franco, sem afectação. O grato louvor dos seus lábios puros era qual música aos Seus ouvidos, e refrigerava-Lhe o espírito quando opresso pelo contacto com homens astutos e hipócritas. Aonde quer que fosse o Salvador, a benevolência do Seu semblante, a Sua maneira suave e bondosa conquistavam a confiança dos pequeninos.    ...
       "Deixai vir os meninos a Mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus". Tomou nos braços as crianças, pôs-lhes as mãos sobre a cabeça, e deu-lhes as bênçãos em busca das quais tinham vindo. As mães ficaram confortadas. Voltaram para casa fortalecidas e felizes pelas palavras de Cristo.    ...
       Jesus conhece as preocupações íntimas de cada mãe. Aquele cuja mãe lutou com a pobreza e a privação, simpatiza com toda a mãe nos seus trabalhos. Aquele que empreendeu uma longa viagem para aliviar o ansioso coração de uma canaanita, fará outro tanto pelas mães hoje em dia. Aquele que devolveu à viúva de Naim o seu filho único, e que, em agonia na cruz Se lembrou da Sua própria mãe, comove-Se ainda hoje pela dor materna. Em todo o pesar e em toda a necessidade, dará conforto e auxílio.
       Vão as mães ter com Jesus, apresentando-Lhe as suas perplexidades. Encontrarão suficiente graça para as ajudar na educação dos filhos. As portas encontram-se abertas a toda a mãe que deseja depor os seus fardos aos pés do Salvador.

       Ellen White in O Desejado de Todas as Nações


       Cristo avaliou tão alto as crianças que deu a sua vida por elas. Tratai-as como o preço do Seu sangue.    ...
A mais tenra criança que ama e teme a Deus, é maior aos Seus olhos do que o homem mais talentoso e instruído que negligencia a grande salvação. Os jovens que consagram o coração e a vida a Deus, assim fazendo têm-se colocado em ligação com a Fonte de toda a sabedoria e excelência.
       A criança que crê em Cristo é tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e educadas para Ele. Devem ser guiadas no caminho da obediência, não condescendendo com o apetite ou a vaidade.
       Se tão somente aprendêssemos as maravilhosas lições que Jesus procurou ensinar aos Seus discípulos com respeito a uma criancinha, quanta coisa que agora parece invencível dificuldade desapareceria completamente! Quando os discípulos vieram a Jesus, dizendo: "Quem é o maior no reino dos Céus?" ... Jesus, chamando um menino, pô-lo no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos Céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos Céus."

       Ellen White in O Lar Adventista